São Mateus em Movimento

Oi galera!! Aí vai mais uma dica…

Então é um programa bem diferente eu confesso, mas fiz ele durante a viagem do estudo do meio (que contextualizamos em posts anteriores) e foi uma das melhores experiências da minha vida. Bom, vamos logo ao assunto, o programa é uma visita à comunidade de São Mateus, específicamente no bairro de Vila Flávia, onde possui um movimento, que eu até falei em um post meu a uns dias atrás, mas hoje venho dar um pouco mais de detalhes. Então, esse movimento se chama São Mateus em Movimento, que tem como um dos seus objetivos trazer o lazer e atividades à comunidade. Ele propõe atividades como gincanas com a música, atividades de raciocínio lógico e oficinas de diversas coisas para crianças e adolescentes. Além disso, tem uma grande relação com a arte, afinal, um dos criadores é o Quinho, um dos grafiteiros mais talentosos de São Paul, na minha opinião, que espalha sua arte pelas paredes da comunidade. Enfim dada essa contextualização bem básica, a visita em si consiste mesmo em conhecer a comunidade, os grafites e suas histórias, além de conhecer um pouco os moradores, brincar com as crianças. Resumindo consiste mais em uma ação social, mas eu prometo para vocês que serão recompensados, é uma experiência muito bacana, onde te recebem muito muito bem mesmo, sem falar o quanto aquelas pessoas são maravilhosas.

Enfim é isso galera, espero que gostem…

Isabella Lourenço

Estudo do Meio: reflexões

   Como já foi mencionado previamente em outros posts, no estudo do meio passamos três dias no centro de nossa cidade, São Paulo (há descrições mais detalhadas no blog). Isso significou três dias observando realidades avulsas, com as quais não estamos acostumados, já que elas não fazem parte de nosso cotidiano. Consequentemente, fizemos diversas análises e reflexões sobre os diferentes tipos de vida que coexistem em nossa cidade.

    Podemos afirmar que desde o início deste trabalho já tínhamos em mente que fazemos parte de uma classe social muito privilegiada e que, por isso, temos acesso a alguns dos melhores médicos de São Paulo. No entanto, simultaneamente, uma parte considerável  da população paulistana tem que, por questões financeiras, se contentar com um sistema de saúde que acreditamos ser muito precário e deteriorado: o sistema público.

    Porém, durante a viagem, não conseguimos vivenciar o suficiente para confirmar esta hipótese. Honestamente, os roteiros em si não tinham nenhuma relação direta com a saúde pública infantil. Ainda assim, os locais que visitamos e as experiências pelas quais passamos não foram “inúteis”. Tanto que uma das integrantes de nosso grupo conseguiu falar diretamente com uma mãe que frequenta a Santa Casa, instituição do governo que fornece serviços médicos gratuitamente. Ela relatou que há muita carência em tal instituição, principalmente por conta de uma falta de recursos. Este foi um dos momentos que mais reafirmou, para nós, que a saúde pública é, de fato, precária. No entanto, este é apenas um caso, e não se pode formular uma afirmação a partir de um único exemplo.

    Portanto, infelizmente não podemos afirmar que o estudo do meio gerou alguma grande certeza, reflexão profunda ou epifania especificamente em relação à saúde pública infantil. Mesmo com toda a disposição para a vertigem possível, as experiências simplesmente tomaram um rumo que se diferenciou muito de nosso subtema, de modo que nossas reflexões serão provindas de outras fontes, tais como diversas pesquisas.

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