Tipo de linguagem do minidoc

Oi gente, tudo bom? Vamos falar um pouco sobre o nosso projeto audiovisual, que é o minidoc.

Nosso minidocumentário visa um aspecto didático ao invés de poético. Por esse ter como objetivo mostrar uma realidade que difere da que estamos acostumados, escolhemos utilizar entrevistas diretas com indivíduos que passaram por situações que retratam como funciona, na prática, o sistema de saúde pública infantil.  

Para isso, optamos um modo participativo, ou seja, um em que há uma intervenção do cineasta ao contrário de uma presença onipotente. Além disso, como há a intenção educativa e interativa, desvaloriza-se o completo convencimento do espectador, deixando claro que o produto é uma filmagem planejada e não apenas um retrato da realidade. Sendo assim, pretendemos inserir em nosso vídeo, ademais das entrevistas conduzidas, narrações e fatos relativos ao tema.

 

-grupo

Desperdício na saúde

     Oi gente! Conforme apurado por uma notícia publicada no jornal “O Estado de São Paulo” (também conhecido como Estadão), um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) aponta que “as operadoras de saúde no Brasil gastaram em 2016 cerca de 20 bilhões de reais em 2016 em procedimentos desnecessários ou fraudulentos. O prejuízo representa 15% das despesas assistenciais no País. Desses, R$ 11 bilhões foram em contas hospitalares e R$ 9 bilhões em exames.” Segundo o diretor da Associação Brasileira de Planos de Saúde Pedro Ramos, “há um desperdício tanto na rede pública quanto na privada. As causas são muitas: má gestão, a ‘indústria’ da liminar, a falta de confiança nos agentes da saúde”.

    O problema das fraudes revelou a chamada “Máfia das Próteses, esquema em que médicos e hospitais recebiam comissões de fabricantes de dispositivos médicos para usar produtos de determinadas marcas nas cirurgias dos pacientes. Até operações desnecessárias foram feitas”. Isso indica que, para além de vários problemas estruturais da saúde no Brasil como um todo, há casos em que dinheiro é desperdiçado para favorecer algumas pessoas em detrimento de outras. Estas passam por procedimentos desnecessários ou até mesmo esperam muito para realizá-lo.

    Foi com o objetivo de evitar procedimentos desnecessários que o médico Edmond Barras decidiu dar início a um projeto-piloto no Hospital beneficência Portuguesa. Casos de pacientes com indicação de cirurgia na coluna no hospital são apresentados em reuniões semanais com diversos cirurgiões para estabelecer se há ou não necessidade de se fazer o procedimento. Conforme ele mesmo disse na notícia, “existe uma superindicação dessa cirurgia, não só aqui mas também fora do Brasil. Cerca de 60% dos procedimentos são desnecessários”. Além disso, o médico pensa em fazer um projeto de segunda opinião, onde qualquer um com indicação de cirurgia na coluna poderia pedir uma consulta no hospital, gratuitamente.

Fonte: O Estado de S. Paulo – 17/08/2017 – Por Luiz Fernando Toledo

-Rodrigo

O som dos sinos

Oi gente! Vamos falar um pouco de um evento que tivemos na escola que buscava nos inspirar e esclarecer algumas questões quanto à produção do nosso próprio mini-doc.

O documentário “O Som dos Sinos” abrange uma temática interessante para a cultura brasileira, pois ele trata do som literal dos sinos de Minas Gerais que foi, em 2009, considerado patrimônio imaterial do Brasil. Estes sinos foram instalados durante o  período colonial e, até hoje, apresentam uma enorme influência na população mineira.

A filmagem não busca retratar os fatos históricos dos sinos, mas sim o modo como eles influenciam e fazem parte da vida da população de tais cidades, utilizando para isso uma linguagem mais poética do que literal. Em nossa discussão com as produtoras, tornou-se claro que houve diversas dificuldades especificamente com a filmagem e com a captação de som, dado que a equipe era pequena e os espaços não eram muito favoráveis. A partir disso, recebemos de primeira mão dicas para fazer o melhor dessas situações, afinal,  elas são/serão enormemente presentes na produção de nosso mini documentário, considerando que não temos um estúdio ou equipamento profissional para realizar tal produção.

Essas dificuldades também refletiram bastante na linguagem poética escolhida, pois para fazer isso foi necessário uma análise minuciosa das imagens para combinar com as falas.

Por fim, com a discussão, pudemos refletir a respeito do trabalho por trás da montagem do documentário. Segundo as produtoras, havia mais de oitenta horas de imagens captadas para um filme de menos de duas horas. Nesse sentido, o documentário também é resultado daquilo que não foi mostrado.

-grupo

Veja abaixo o trailer do documentário: